segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Sobre Jaú e meu pai - parte final

Meu pai chegou antes de tentarmos o "plano", e ele falou de procurarmos um restaurante para almoçarmos fora. Pensei: pronto, agora vamos peregrinar!

São Paulo, no centrão, procurar um restaurante aberto é quase como achar agulha no palheiro. Antes que perguntem, eu moro no CENTRO, perto da República, do Anhagabaú, da Sé... Falo isso porque tem gente que acha que o centro de São Paulo é na Paulista ou, pior, em Santo Amaro ou Pinheiros.

Voltando a busca, pensei em um restaurante / rodízio perto do metrô Anhangabaú, mas ele estava fechado (como 99% de todos os restaurantes no centro). Meu pai achou estranho, mas seguimos em frente. Aí eu tinha me lembrado de um que eu fui jantar com a Mô faz mais ou menos 1 ano. Fomos lá e, por "sorte", ele estava aberto.

Ele era rodízio, o que significa comer à "vontade", e foi o que fizemos. À vontade até demais.
Depois de muita carne (algumas boas, outras nem tanto), Coca-cola (o líquido negro trevoso, hehehe....) e muita conversa, fomos embora e meu pai voltou para casa.

Na segunda-feira (vejam só a saga...) era meu último dia no trampo, depois entrei de férias (férias, hahahahaha, quem faz mestrado não conhece isso). Tinha um projeto meio que pendente e acabei correndo com ele. Sorte minha que não tinha aula, porque senão...

Bom, não tinha comido muita coisa, mas o que quer que eu tenha comido na segunda foi a gota d'água na terça, feriado. Passamos mal. Eu primeiro, com o estômago ruim e o instestino pior. Quase precisei ir no médico. Ainda bem que, depois de algumas "chamadas" de pessoas que nem conheço (acho que vcs. entenderam), fiquei um pouco melhor. Na quarta-feira ainda me recuperei, tava tão fraco que era capaz de desintegrar se eu fosse para escola. Era dia de entregar várias atividades, dia de prova e tinha uma apresentação para fazer (e o cabeção aqui tinha esquecido que era reposição de aula). Eu estava tão ruim que nem levantei no horário certo, acordei beeem tarde.

Quando eu começo a melhorar na quinta-feira, é a vez da Mô ficar ruim. E ela fica assim na quinta e na sexta, se recuperando no sábado. Moral da história: em vez de fazer o mais lógico (comer em casa, pegar leve) abusamos da sorte. E o pior que os dois já estavam vacinados desse problema, já tivemos uma crise parecida no começo do ano.

Agora estamos bem tranquilos, comendo só o necessário, tirando o refri (que já estava) e até os sucos "naturais" (em caixinha) da nossa dieta, e pegando beeem mais leve.

Mortos e feridos, vivemos todos.

E foi por isso que também não postei sobre Jaú antes...

Espero poder ir nos próximos... e se possível levar alguma coisa...

As fotos do evento estão no meu "Flikr":

http://www.flickr.com/photos/11107300@N02/sets/72157603209826720/

E postei um vídeo do VDU em ação aqui:

domingo, 25 de novembro de 2007

Sobre Jaú parte II - e meu pai

O segundo dia foi bem diferente do primeiro. Isso, em uma viagem, é muito bom pq. quando os dias parecem os mesmos significa que é hora de voltar.

O evento em si ficou mais interessante, mais com cara de MSX mesmo. Além da banquinha com Zines e camizetas montada pelo Ricardo, tinham alguns produtos do Tabajara (gente boa também, diga-se), mais MSX's ligados.

Vários fudebas ilustres apareceram no segundo dia: RicBit, Oazem, o restante da galera do Rio...
O RicBit mostrou várias fotos da ida dele a um museu de informática na Califórnia.

Depois o Oazem mostrou o VDU em ação mais uma vez. E ele mostrou um demo preparado especialmente para Jaú: Prince of Persia! Ficou muito massa, da hora mesmo! E o detalhe: feito 100% em BASIC, justamente para mostrar a facilidade em utilizar o VDU. Aliás, o Oazem foi super gente fina, me explicando como funciona o VDU, inclusive com detalhes do seu funcionamento (até me animei para fazer uma coisa que, se der, eu posto por aqui). Até eu brinquei um pouco com o VDU... Cara, abre amplas possibilidades (parece que o DJC também deu uma olhada).

O FRS, no dia anterior, estava com o seu projeto de "emulador" (talvez o correto seja tradutor) dos comandos do módulo FM para que eles funcionem no MSX-Audio. Ele até mostrou alguns exemplos de como fica o som do FM quando ele é traduzido adequadamente para o chip do MSX-Audio. E ele quer fazer um conversor em hardware. Espero que ele consiga e, se estiver no meu alcance e se ele precisar, estou a disposição.

O DJC mostrou um mega projeto: converter o Altered Beast, originalmente feito para fita K7, para que ele rode em disquete. Ficou muito bacana, e ele disponibilizou de graça o projeto. Realmente ficou coisa fina.

No almoço do segundo dia conseguimos (eu e a Mô) beber o tal do refrigerante 15. De fato, ele é ótimo. Tem pouco gás e o sabor lembra uma mistura de guaraná Taí com Tubaína.

No almoço descobrimos algo incrível: o Spy tem mãe! Pena que, um pouco depois do almoço, tivemos que ir embora, nem deu para falar com ela direito.

Conheci o Edgar Pinheiro, do Nordeste, e ele me falou sobre o CP 400 dele. Edgar, quando der, eu te mando um email com o caminho das pedras sobre ligar o CP 400 via cabo video composto, ok?

Falei um pouco com o Moacyr nos dois dias. Tanto ele como a esposa são super gente fina mesmo. Espero poder encontrar com eles mais vezes, afinal eles são daqui de sampa...

Conheci o Paulo Maluf no primeiro dia. Pena que ele só pode ir de novo no terceiro dia. O mesmo aconteceu com o Carchano, que só apareceu nos últimos dias.

Empacotamos as nossas coisas no dia 16, à tarde e, lá pelas 17h, pegamos o ônibus com destino a São Paulo. É muito chato ter que sair assim no meio, mas não tivemos outra escolha. Não dava para deixar os "pequeninos" sem cuidados por tanto tempo. E tinha um monte de coisas do mestrado para fazer também.

Falando do mestrado, volto a questão do Notebook. Deveria ter levado ou não? No começo achei melhor levar porque estava realmente apertado com várias coisas para fazer. Mas foi melhor não ter levado por três motivos:
1) Ele é pesado, pesa quase 3 kilos. Preciso arrumar um Notebook que seja realmente portátil ou trocar o meu Palm Tungsten E por um T|X ou superior
2) Iria ficar ainda mais preocupado em fazer as minhas coisas do que aproveitar a viagem
3) Sem saber, eu iria ter muuuito tempo para fazer as coisas...

Beleza. Chegamos à casa na sexta-feira à noite. Descansamos, fomos fazer algumas atividades no sábado. Comecei a colocar algumas coisas em ordem.

No Domingo, de surpresa, meu pai me visita. Aqui vale uma explicação. Em 2005 eu saí de casa, enquanto ele e minha mãe estavam viajando. No final de 2005 eu casei e me mudei para um apartamento dois andares acima daquele que eu estava morando em 2005. Já estamos morando aqui quase dois anos e nada dos meus pais aparecem. E eis que o meu "velho" surge, do nada.
Ele veio à pé, aproveitando-se do fato de que está com mais de 65 anos (o que significa passagens grátis). Depois de dar algumas orientações ele chega aqui bem na hora do almoço.
Antes de ele ter ligado, olho pela janela e vejo o lugar que vende frango assado. Pensamos, eu e a Mô, de comprar um e isso iria ser o nosso almoço.

No último post falo como a história termina (e nós quase terminamos também...)

Sobre Jaú

Queria ter postado antes, mas a semana tava mais complicada do que de costume. Vamos lá!

Jaú foi espetacular! Encontrar o Wilson, o Toni e o resto da galera que só conheço virtualmente foi muito dez. A viagem em si foi bem tranquila, deu para ouvir vários mp3's e até jogar um pouco de Gameboy Advance (espero que, no próximo encontro, eu ache algum emulador legal de MSX para GBA para jogar os clássicos no caminho).
A Mô adorou o trajeto, pois estava cheio de bichinhos, como vacas, cavalos, etc.
Foi a primeira vez que deixamos os nossos gatos "sozinhos" por dois dias. E eles aguentaram bem.
Em Jaú ficamos no Hotel Jardim (o mesmo que ficou o Sturaro e o Davi). Nem sabia que tinha internet wi-fi, senão até levava o meu notebook... peraí, notebook?

Essa era umas das questões polêmicas: eu deveria ter levado o meu notebook para Jaú? Eu volto para essa questão mais tarde.

O local é super massa. A Mônica até pensou na possibilidade de um dia morarmos em Jaú, em uma "pequena" propriedade. Eu estou louco para sair de Sampa, então se um dia encontrarmos o lugar certo longe da "capitar", mudamos mesmo. Ela não é uma super-fã de calçados, mas graças à esposa do Moacyr (os dois muito gente fina por sinal!) ela até se animou e pegou um sapato.

No evento em si, tinha vários MSX sim, pena que estão desligados. Se eu tivesse carro e fosse de carro levaria monitores / TV's para ligar os bichinhos. Enquanto um "scan-doubler" para ligar os MSX's em monitores modernos não for algo popular, fica difícil ligar vários MSX's ao mesmo tempo.

Conheci o Carlos e o OCM. É o tal negócio: dá para fazer um MSX on-a-chip. Só que, para nós que vivemos na américa, as coisas são bem mais complicadas.

O primeiro dia foi mais para reconhecimento do lugar (a escola é muito boa), das pessoas e do X-Fudeba, à noite. Aliás isso rendeu um fato pitoresco:
- Hum, acho que vou pedir dois deste especial aqui
- Você tem certeza?
- Os pães aqui são um pouco maiores - era o Toni me explicando
- Tá bom então. Vamos pedir um só. Se eu ainda estiver com fome, peço outro...

Quando o lanche chegou... meu Deus! Devia ter levado a minha câmera (bateria fraca...). Consegui comer uns 55% do lanche, e a Mô contribuiu com 25%. Ainda faltou quase um quarto do lanche e os dois já estavam cheios.

Kim comendo o lanche dele sozinho e colocando litros de pimenta dava medo.... especialmente para o pessoal que estava dividindo o quarto com ele. E se ele fizesse digestão? Seria um ataque biológico em plena Jaú! :-)

Fomos até o Shed... ah, me esqueci de uma pequena saga que eu e a Mô começamos no primeiro dia: encontrar algum lugar que vendesse 15, o refrigerante local. Por incrível que pareça, nem no X-Fudeba e nem no Shed tinha tal refri. Ficamos na instiga....

Encontramos a galera do Rio no X-Fudeba e praticamente tomamos o lugar.

No fim do dia só descansar, tomando um banho ultra-quente na ducha do Jardim (é uma daquelas que vc. coloca água quente e mistura com água fria)

No próximo post falo do segundo dia e da semana pós-Jaú

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Ida a Jaú

Estamos indo para Jaú!

Chegaremos lá por volta das 12h30min

Espero que seja massa!

Pena que não vou poder levar nada de especial, talvez as minhas idéias e o meu progresso, e só....

Conforme der tempo, eu coloco algumas fotos por aqui...

Boa viagem a todos!