domingo, 25 de novembro de 2007

Sobre Jaú parte II - e meu pai

O segundo dia foi bem diferente do primeiro. Isso, em uma viagem, é muito bom pq. quando os dias parecem os mesmos significa que é hora de voltar.

O evento em si ficou mais interessante, mais com cara de MSX mesmo. Além da banquinha com Zines e camizetas montada pelo Ricardo, tinham alguns produtos do Tabajara (gente boa também, diga-se), mais MSX's ligados.

Vários fudebas ilustres apareceram no segundo dia: RicBit, Oazem, o restante da galera do Rio...
O RicBit mostrou várias fotos da ida dele a um museu de informática na Califórnia.

Depois o Oazem mostrou o VDU em ação mais uma vez. E ele mostrou um demo preparado especialmente para Jaú: Prince of Persia! Ficou muito massa, da hora mesmo! E o detalhe: feito 100% em BASIC, justamente para mostrar a facilidade em utilizar o VDU. Aliás, o Oazem foi super gente fina, me explicando como funciona o VDU, inclusive com detalhes do seu funcionamento (até me animei para fazer uma coisa que, se der, eu posto por aqui). Até eu brinquei um pouco com o VDU... Cara, abre amplas possibilidades (parece que o DJC também deu uma olhada).

O FRS, no dia anterior, estava com o seu projeto de "emulador" (talvez o correto seja tradutor) dos comandos do módulo FM para que eles funcionem no MSX-Audio. Ele até mostrou alguns exemplos de como fica o som do FM quando ele é traduzido adequadamente para o chip do MSX-Audio. E ele quer fazer um conversor em hardware. Espero que ele consiga e, se estiver no meu alcance e se ele precisar, estou a disposição.

O DJC mostrou um mega projeto: converter o Altered Beast, originalmente feito para fita K7, para que ele rode em disquete. Ficou muito bacana, e ele disponibilizou de graça o projeto. Realmente ficou coisa fina.

No almoço do segundo dia conseguimos (eu e a Mô) beber o tal do refrigerante 15. De fato, ele é ótimo. Tem pouco gás e o sabor lembra uma mistura de guaraná Taí com Tubaína.

No almoço descobrimos algo incrível: o Spy tem mãe! Pena que, um pouco depois do almoço, tivemos que ir embora, nem deu para falar com ela direito.

Conheci o Edgar Pinheiro, do Nordeste, e ele me falou sobre o CP 400 dele. Edgar, quando der, eu te mando um email com o caminho das pedras sobre ligar o CP 400 via cabo video composto, ok?

Falei um pouco com o Moacyr nos dois dias. Tanto ele como a esposa são super gente fina mesmo. Espero poder encontrar com eles mais vezes, afinal eles são daqui de sampa...

Conheci o Paulo Maluf no primeiro dia. Pena que ele só pode ir de novo no terceiro dia. O mesmo aconteceu com o Carchano, que só apareceu nos últimos dias.

Empacotamos as nossas coisas no dia 16, à tarde e, lá pelas 17h, pegamos o ônibus com destino a São Paulo. É muito chato ter que sair assim no meio, mas não tivemos outra escolha. Não dava para deixar os "pequeninos" sem cuidados por tanto tempo. E tinha um monte de coisas do mestrado para fazer também.

Falando do mestrado, volto a questão do Notebook. Deveria ter levado ou não? No começo achei melhor levar porque estava realmente apertado com várias coisas para fazer. Mas foi melhor não ter levado por três motivos:
1) Ele é pesado, pesa quase 3 kilos. Preciso arrumar um Notebook que seja realmente portátil ou trocar o meu Palm Tungsten E por um T|X ou superior
2) Iria ficar ainda mais preocupado em fazer as minhas coisas do que aproveitar a viagem
3) Sem saber, eu iria ter muuuito tempo para fazer as coisas...

Beleza. Chegamos à casa na sexta-feira à noite. Descansamos, fomos fazer algumas atividades no sábado. Comecei a colocar algumas coisas em ordem.

No Domingo, de surpresa, meu pai me visita. Aqui vale uma explicação. Em 2005 eu saí de casa, enquanto ele e minha mãe estavam viajando. No final de 2005 eu casei e me mudei para um apartamento dois andares acima daquele que eu estava morando em 2005. Já estamos morando aqui quase dois anos e nada dos meus pais aparecem. E eis que o meu "velho" surge, do nada.
Ele veio à pé, aproveitando-se do fato de que está com mais de 65 anos (o que significa passagens grátis). Depois de dar algumas orientações ele chega aqui bem na hora do almoço.
Antes de ele ter ligado, olho pela janela e vejo o lugar que vende frango assado. Pensamos, eu e a Mô, de comprar um e isso iria ser o nosso almoço.

No último post falo como a história termina (e nós quase terminamos também...)

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